terça-feira, 6 de setembro de 2011

Frigidez Sentimental

O meu desinteresse pelo o âmbito amoroso têm ao longo de longos dias me condenado à olhares de reprovação e outros arregalados de indagação.
Não há em mim um traço esnobe, juro: amo meus pais, minhas cadelas, a Amy, minha amiga confidente, o Jô Soares. Mas coleciono poucos amigos, pelo o complexo fato de me enojar com línguas entrelaçadas, salivas trocadas, casamento, ligações ou torpedos na madrugada. Eles detestam isso em mim!
Óbvio e evidente que há sim um prazer num flerte ligeiro, mas apenas isso, no ligeiro. Acredito que seres sociais, alguns de pouco leitura (com excessão da Fátima Bernardes e Willian Bonner), procuram alternativas para se auto realizarem a custa das idéias e ambições do partner e isso me pareçe de cárater inculto.
Tenho uma profunda satisfação em preservar intacta minha frigidez sentimental e continuar preferindo que o único liquido viscoso que adentre minha boca seja o creme dental.
Não se espantem leitores, se pareço não pertencer a este mundo. Não sou lésbica, mal-amada, fresca. Apenas me sinto confortável e opto por isso.
Não pretendo agregar adeptos, mas honestamente gostaria de me deparar com indíviduos que compartilhassem dessa "defesa à geladeira", só por que temos mais o que fazer. Só por isso.

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