Estou trancafiada novamente dentro dessa cápsula insana que rotulam de hospital.
Novamente me perguntam se eu ando e como de prache respondo: Sim ando, gesticulo, bato palma e falo oi!!
De novo com um número de leito, vestida em camisolas gigantes e dormindo ao lado de velhas que roncam.
Mais uma vez em abstinência de nicotina, pela a primeira vez morfina na veia e um gosto amargo na garganta...
Pela a segunda vez, confundindo jalecos brancos e meus braços cravados por agulhas.
Os bichos do meu corpo agoram recebem nomes esquisitos, todos eles são sutís, discretos e estáveis... Mas todos eles juntos me comem...
Nessa nova etapa (lê-se "nova" e não "boa") recebi adjetivos técnicos que resumidos me forçam a acreditar que sou e/ou estou mesmo histriônica (mas manipular não é meu forte...)
Mas como sou jovem, vou me recuperar logo e não preciso de cuidados (Amém, né!)
Que o Deazepam, Aldol e Predizona existam sempre (Assim seja!)
domingo, 10 de outubro de 2010
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
Nada à oferecer,logo...
Texto de James Cooper...Reflete AGORA o que ando sentindo:
As paredes do meu quarto estão brancas. E agora?
Será que devo apenas sorrir e agradecer aos elementos puros da natureza selvagem?
Quando a loucura bate, ela bate para machucar!
Tudo se confunde em um reflexo cheio de luz e cor
O cansaço cai sobre as costas e o Oceano parece pequeno
Qualquer sonho que se sonha acaba por se modificar e se torna um nada suplemo
As vozes das lembranças nos levam ao Paraiso dos Perdidos
Um vento gelado cobre o corpo nú em uma piscina olímpica cheia de solidão
Algum sorriso surge e nos dá a impressão de renascimento
Eu tiro a faca do peito e me deixo voar sob as nuvens de sua inocência
As pessoas não andam. Elas rastejam. E eu sou um corpo ajoelhado no meio de um corredor branco e silencioso
A felicidade dá vertigem. A tristeza causa euforia
Os ingredientes de meu banquete infame se misturam e caem sobre a ferida aberta
Arde. Corroe. Mas cura...
E ainda assim prefiro a segurança vazia de meu Manicômio Particular
Porque lá fora dá medo!
JAMES COOPER
As paredes do meu quarto estão brancas. E agora?
Será que devo apenas sorrir e agradecer aos elementos puros da natureza selvagem?
Quando a loucura bate, ela bate para machucar!
Tudo se confunde em um reflexo cheio de luz e cor
O cansaço cai sobre as costas e o Oceano parece pequeno
Qualquer sonho que se sonha acaba por se modificar e se torna um nada suplemo
As vozes das lembranças nos levam ao Paraiso dos Perdidos
Um vento gelado cobre o corpo nú em uma piscina olímpica cheia de solidão
Algum sorriso surge e nos dá a impressão de renascimento
Eu tiro a faca do peito e me deixo voar sob as nuvens de sua inocência
As pessoas não andam. Elas rastejam. E eu sou um corpo ajoelhado no meio de um corredor branco e silencioso
A felicidade dá vertigem. A tristeza causa euforia
Os ingredientes de meu banquete infame se misturam e caem sobre a ferida aberta
Arde. Corroe. Mas cura...
E ainda assim prefiro a segurança vazia de meu Manicômio Particular
Porque lá fora dá medo!
JAMES COOPER
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