sábado, 20 de fevereiro de 2010

Agulha Tagarela

Acordei sob um teto branco que não fazia contraste com nenhuma outra cor...
Céu? Pedi a Deus que não!
Prefiro o 'open bar' do inferno à harpas gigantes e coelhinhos saltitantes!!
Em meu braço furado uma agulha cravada explicou-me que meu corpo havia cedido mais uma vez!
Trocamos algumas idéias durante um terço de tempo.
Perguntei-lhe se estava bem acomodada em minha veia... Ela com ar blasé, respondeu que não podia reclamar, afinal acomodações andam um tanto caras nestes últimos tempos...
Em menos de uma hora aquele líquido me fez ter um sono mórbido e retornei à hibernação...
E agulha lá: Falando sem parar!

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