terça-feira, 18 de setembro de 2012

Tudo por acaso (Lenine)

Eu sei, tudo por acaso, Tudo por atraso, Mera distração. Eu sei, Por impaciência, Por obediência, Pura intuição. Qualquer dia, qualquer hora, Tempo e dimensão, O futuro foi agora, Tudo é invenção. Ninguém vai saber de nada, e eu sei. Eu sei, Pela a madrugada, Pela a emboscada, Pela a contramão. Qualquer dia, qualquer hora, Tempo e dimensão, O futuro foi agora, Tudo é invenção. Ninguém vai saber de nada. E eu sei Por qualquer poesia, Por qualquer magia, Por qualquer razão. Eu sei, Tudo por acaso, Tudo por atraso, Mera diversão...

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Estive pensando

Às vezes ando por lugares que não gostaria de ter passado. Há dias vespertinos, que (sem querer) vejo seres natimortos, com seus mesmos semblantes intocáveis, anos após anos, e invariavelmente sempre acabo me perguntando, se são os os semblantes deles ou exatamente o meu que nunca mudou... Às vezes esqueço-me de nomes, de cheiros, de sabores, de beijos, de tapas, de risadas, de toques, de papos “cabeça”, de papos inúteis e besteiras inaladas, mas nunca das sensações que estes ou estas me ofereceram e são por e para elas, que em algum momento, me permito o direito (por cumprir tantos deveres), de não usar a roupa, o preciosismo ou a postura, digamos ética-moralista-puritana. Essa postura, não é adquirida, é herdada por osmose. A muito se diz que “Pensar, mata” e pensei a respeito. E me mantive intacta, me apegando mais às lembranças, que são abstratas, porém inalteráveis, mesmo quando estas são ruins, mas ainda assim, passa longe de ser “assassina”. Ás vezes me importo muito, ás vezes bem pouco, mas de uma maneira ou de outra, nunca me torno omissa sobre minhas próprias questões ou de outros (embora não ser omissa, não me tire totalmente a culpa de não ter as respostas para tantos porquês gerados). Com um risinho desprendido, rujo pensamento “cath on fire!!”, mas verbalmente não chego a nem me convencer perante ao espelho. Por vezes, cheguei a beira da insanidade sã, daquelas que ninguém vê, ninguém percebe, nem nós mesmos. Ás vezes tenho anseios... e acaba! Entedio-me muito fácil. Minha fadiga, embora seja física, não chega ao ponto de anestesiar minha mente maratônica, que corre em direção à largada. Ás vezes quero estar longe, mas sou enraizada e o desconhecido ainda me causa medo (embora hoje eu já tenha aprendido a ver sua face no escuro...). Eu ainda não enxergo, vantagem, prazer ou uma necessária estabilidade, mas acabei criando a minha involuntariamente, mas não há nesta inventada também alguma vantagem ou prazer. Ás vezes sinto saudades, mas é um sentimento tão igual e obsoleto, quanto a saudade que vira e mexe, eu sinto de um cachorrinho serelepe que peguei em uma doação... Hoje após alguns meses, já entendi que não eram as máscaras que me incomodava nas pessoas, e sim as pessoas. Simples: as máscaras sempre estarão ali petrificadas, já as pessoas não precisam estar, nem ali, nem petrificadas... E isso me fez ter uma analogia meio “Anne Frankie”... Será que Adolf, pensava mais sobre as máscaras, ou sobre os judeus? Seja lá no que ele pensava o pensar de fato mata!

Estive pensando

Às vezes ando por lugares que não gostaria de ter passado. Há dias vespertinos, que (sem querer) vejo seres natimortos, com seus mesmos semblantes intocáveis, anos após anos, e invariavelmente sempre acabo me perguntando, se são os os semblantes deles ou exatamente o meu que nunca mudou... Às vezes esqueço-me de nomes, de cheiros, de sabores, de beijos, de tapas, de risadas, de toques, de papos “cabeça”, de papos inúteis e besteiras inaladas, mas nunca das sensações que estes ou estas me ofereceram e são por e para elas, que em algum momento, me permito o direito (por cumprir tantos deveres), de não usar a roupa, o preciosismo ou a postura, digamos ética-moralista-puritana. Essa postura, não é adquirida, é herdada por osmose. A muito se diz que “Pensar, mata” e pensei a respeito. E me mantive intacta, me apegando mais às lembranças, que são abstratas, porém inalteráveis, mesmo quando estas são ruins, mas ainda assim, passa longe de ser “assassina”. Ás vezes me importo muito, ás vezes bem pouco, mas de uma maneira ou de outra, nunca me torno omissa sobre minhas próprias questões ou de outros (embora não ser omissa, não me tire totalmente a culpa de não ter as respostas para tantos porquês gerados). Com um risinho desprendido, rujo pensamento “cath on fire!!”, mas verbalmente não chego a nem me convencer perante ao espelho. Por vezes, cheguei a beira da insanidade sã, daquelas que ninguém vê, ninguém percebe, nem nós mesmos. Ás vezes tenho anseios... e acaba! Entedio-me muito fácil. Minha fadiga, embora seja física, não chega ao ponto de anestesiar minha mente maratônica, que corre em direção à largada. Ás vezes quero estar longe, mas sou enraizada e o desconhecido ainda me causa medo (embora hoje eu já tenha aprendido a ver sua face no escuro...). Eu ainda não enxergo, vantagem, prazer ou uma necessária estabilidade, mas acabei criando a minha involuntariamente, mas não há nesta inventada também alguma vantagem ou prazer. Ás vezes sinto saudades, mas é um sentimento tão igual e obsoleto, quanto a saudade que vira e mexe, eu sinto de um cachorrinho serelepe que peguei em uma doação... Hoje após alguns meses, já entendi que não eram as máscaras que me incomodava nas pessoas, e sim as pessoas. Simples: as máscaras sempre estarão ali petrificadas, já as pessoas não precisam estar, nem ali, nem petrificadas... E isso me fez ter uma analogia meio “Anne Frankie”... Será que Adolf, pensava mais sobre as máscaras, ou sobre os judeus? Seja lá no que ele pensava o pensar de fato mata!

sábado, 30 de junho de 2012

Sem Fugir

Segurar tua mão, entrelaçar nossos dedos e não soltar mais. Ver no teu sorriso, um futuro bom, cheio de complexidades e qualidades conjuntas. E, realmente eu não procurava. Nem sonhava que seria você. Mas tem sentido. São sensações que fazemos viver,. Nenhum de nós fugiu deste contato da alma. Nenhum de nós procurou este contato. E o nosso silêncio se torna inflamável, apenas porque nos olhamos nos olhos e nos beijamos na boca... É um gostar com fogo e a hipocrisia não encontra em nossos rostos, espaço para máscara mais colorida e impassível. Minhas reflexões são exatas e por isso não ouso interrompê-las, nem insistir em explicações. Eu entendi o sinal e o valor do desejo. Quem mais pode compreende-los?

Humor

Sempre desde pequena, fui a favor do humor. Quem o usa, possue na maioria das vezes, uma excentricidade picante, ferina, sádica,negra e ganha como bônus o resultado imediato: o riso! A risada é a resposta rápida do entendimento. Diferente do drama, do suspense, da ficção, que requer do recepetor primeiramente uma pré-avaliaçãp e|ou reflexão. O humor ao contrário do que se pensa, não é elaborada e destinada aos de pouco intelecto, pois se assim fosse, Jô Soares, Marcelo Tas, Rodrigo Santanna, Adnet e a Ailin Aleixo, estariam ferrados, incompreendidos, censurados e mal pagos. Eu até sem pagamento, nem estaria escrevendo mais. No humor visamos enfatizar os defeitos, o lado feliz de ser defeituoso, o lado ameno e minimizado de ser ruim em algo, o lado engraçado do que não sabemos fazer, fazemos muito mal, fingimos fazer bem ou acreditamos estar fazendo de forma genial. Com o humor, temos a grande probabilidade de desviar nosso olhar das deselegancias. Eu com ele, tento adotar uma visão ingênua para as bárbaras sacanagens mundiais. Funciona! Portanto: Debochado, uni-vos!

Eu caio na rede, não tem quem não caia*

Com a explosão das redes sociais, pude perceber que ter relações de coleguismo superficiais, também é saudável, despretensioso e divertido. Tanto quanto o amor Phileus que é paciente e benigno(lee-se: chocho!), os contato da nete, também são charmosos. E como tem vantagens... Segue algumas delas: 1- Você pode ser invasivo de proposito, com autorização prévia e nem sentir culpa. 2- Você pode esqueçer a data de aniversário de alguém, usando depois, a desculpa de que não esteve on line exatamente naquele dia (se essa ainda colar, acrescente com um: Mas no ano que vem, eu compenso, ok?!). 3- Por elas, você pode conheçer os vizinhos, o chefe, o marido, o cachorro, avó do interior e até o quarto do seu colega, com a praticidade de não ter que ser forçadamente gentil com nenhum deles. 4- Você pode saber quem tá junto, quem ficou, reficou, quem traiu (ui!), quem casou (caiu em si) e separou... Fala sério! Matar essas pequenas curiosidades é uma delícia, vai?! 5- Pelas as redes, neste caso você não apanha peixes, mas pode vender, comprar, cobrar, trocar, leiloar, dar (Sim, dar! Anatomaticamente falando acho que não, mas...), qualquer coisa. 6- Você pode xingar o SOFTWARE que neste caso torna-se a MORAL do colega e socar o HARDWARE que pode ser pareçer muito com o FOCINHO do seu colega. Basta mentalizar. 7- Por essa via "netal", você pode rir da desgraça alheia na cara dura (sem correr o risco de baterem na sua). Pode "conversar" com os dedos, falar de boca cheia (se a can não estiver ligada, claro!), contar todas as inutilidades do seu dia-a-dia. 8- Você pode até se deparar com cobras virtuais (elas estão por toda a parte), mas você também pode destilar o seu veneno através do mouse, se quiser. 9- Você pode ouvir bem alto, na frente do pc, Ivete Sangalo, Reginaldo Rossi, Laura Pausini, Michel-Teló-Taylor-Hanson, Justin Bieber, Calipso e mesmo que esse seu arsenal no playlist seja brega, cafona, ridiculo ou derivados desses adjetivos pejorativos, você pode além de ouvir, também, dublar, dançar, chorar, pular, sem ter que dar satisfação alguma. Que beleza hein?! Admita que você se sente até mais leve para fazer um downloud daquelas onze faixas inesquecíveis e inebriantes do É o Tchan! Bom, há logicamente, obviamente e previsivelmente outras frivolidades que todos devem saber e se não sabem o saberão em breve (determino a profecia em tom de melodia sacra). Há delicias e perigos em ser de todo mundo e não ser de ninguém, mas no final do dia, na hora de dormir, qual desses colegas irão te abraçar e desejar bons sonhos? No meu caso, apenas o beijo do gordo e meu colchão Probel densidade 20, já me basta. Enfim, por fim e afim, me despeço por hoje, mas não antes de alerta-los: Neste momento tem alguém te vendo, te curtindo, te marcando, te cutucando (aff!), te seguindo (Ui, que medo!), te excluindo (que dó, que dó...). Repito: Eles estão por toda a parte. Warning!

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Amantes, errantes, humanos (E daí?!)

Será que existe algum sentido nisso?
E se não existir? E daí?!
O fim dessa história?
Qual história? E se tiver fim? E daí?!

Eu juro, eu quis evitá-lo, jurando que evitar era o correto, o certo, o coerente a ser feito, mas concluí que o erro tem suas vantagens e nem sempre conseqüências desastrosas se for bem dosado, tipo cachaça em copo americano.
Acabo em seu caminho, sou levada a você, sóbria ou não! Dentre tantos vícios, você se tornou mais um em minha coleção. E daí?!
Disseram-me a um tempo atrás que era burrice minha insistir em você. Que minha (ou nossa) entrega, atração, flerte ou qualquer outra coisa, era feio, imoral, um equivoco! E daí?!
Somos “amantes, errantes, humanos”. E agora que forma há de corrigir? Eu não quero. Você quer?
Reconheço que tudo é uma brincadeira e opto em brincar seriamente. Aceitá-lo como algo inevitável, fundamental, motivacional, vital.
Não preciso de sinais! É bobeira! Eu só preciso do seu olhar me comendo viva e seu sorriso sacana. Me basta esse jeito grave, leve, contraditório, oscilante, fatal.
Sabe, as coisas ficam sem graça sem você. Tudo fica melhor se eu sei que você está lá. Basta estar...
Por você, eu me esforço pra acertar. Mesmo que você nem perceba.
Essa escavação imensa entre você e eu, nesses longos dias, não nos entrega opções, mas posso encontrar você! Topa? Tequila para mim, energético para você (como se você precisasse...). O que acha?
Mas não banque o assanhado. Não pretendo fazer amor com você.
Nem que tenha um motel no meio do caminho.
Nem que tenhamos duas ou três horas só para nós.
Nem que a tequila me deixe tonta.
Acreditou?
Não vamos ficar nos culpando, vamos?
“Você não é meu, nem eu sou sua”, já dizia a princesa Leopoldina.


Aguardo com ansiedade a revisão do nosso encontro! (... o segundo é sempre melhor...)

Febre

Sussurre em meu ouvido “mentiras sinceras”, elas me interessam. Suspire, beije, morda.
Agracie meus tímpanos com promessas que enfeitiçam e que não se cumprem (e não precisam). Diga baixinho, sacanagens mescladas com clichês adocicados. Ferva!
Vamos ser patéticos e rir do nosso romantismo inábil. Não precisamos de toques educados, por que nosso olhar grita e pede o que desejamos. “Nós descobrimos a pólvora”.
Vamos ser o que já somos ou idealizar assim?
Safados, intensos, dissimulados, inescrupulosos, sacanas...
E no dia seguinte, os seres honestos com suas condutas sociais.
É fácil!

Caprichosos

Você ebuliu o vulcão adormecido.
Você foi o responsável pelo o meu suor gélido...
Você me fez me sentir de novo mulher, sim, daquelas marotas, com a cabeça um tanto tonta, com desejo desenfreado, apressado, inconseqüente e até com as suas migalhas, contente.
Mas eu não sei o que havia por trás daquelas palavras dúbias, daquele beijo conveniente, daquela meia-luz tão almejada.
Eu não sei se era de verdade, naquele lounge que você gostaria de estar.
Eu não sei, se foi um mero capricho de duas pessoas que receberam poucos nãos e por isso quiseram o que não era seu. E se pertenceram, sem ao menos pedir licença...
Eu não quero a porta aberta, nem a fresta me interessa mais. Não vou viver achando que ela existe. Ainda possuo um pouco de coerência.
O seu silêncio diz tanto quanto o seu olhar: Nada!
A “flor do brejo” secou e os espinhos estão furando meus dedos.
E como eu disse: “As lembranças não ficarão atrás da porta, as levarei comigo!”
Minhas coisas e meus pensamentos não te interessam, mas escute apenas isto:
Eu vou levar você!

E a meia luz, se apagou

Penso em você sem ao menos me concentrar,
Penso em você, por querer, por gostar...
Penso em você, por que me faz bem e não é assim quando penso em outro alguém.
Penso em tudo (ou nada) que foi, que poderia ter sido e em tudo que talvez não será mais.
Penso em você com aquela ingenuidade perene da criança que acredita em Papai Noel e com a convicção furiosa dos xiitas sangrentos.

Há essa dualidade, essa vontade, essa saudade.

E junto com essa falta, neste momento, nenhuma esperança de que essa luz ou metade dela volte a se acender.