quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Febre

Sussurre em meu ouvido “mentiras sinceras”, elas me interessam. Suspire, beije, morda.
Agracie meus tímpanos com promessas que enfeitiçam e que não se cumprem (e não precisam). Diga baixinho, sacanagens mescladas com clichês adocicados. Ferva!
Vamos ser patéticos e rir do nosso romantismo inábil. Não precisamos de toques educados, por que nosso olhar grita e pede o que desejamos. “Nós descobrimos a pólvora”.
Vamos ser o que já somos ou idealizar assim?
Safados, intensos, dissimulados, inescrupulosos, sacanas...
E no dia seguinte, os seres honestos com suas condutas sociais.
É fácil!

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