quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Caprichosos

Você ebuliu o vulcão adormecido.
Você foi o responsável pelo o meu suor gélido...
Você me fez me sentir de novo mulher, sim, daquelas marotas, com a cabeça um tanto tonta, com desejo desenfreado, apressado, inconseqüente e até com as suas migalhas, contente.
Mas eu não sei o que havia por trás daquelas palavras dúbias, daquele beijo conveniente, daquela meia-luz tão almejada.
Eu não sei se era de verdade, naquele lounge que você gostaria de estar.
Eu não sei, se foi um mero capricho de duas pessoas que receberam poucos nãos e por isso quiseram o que não era seu. E se pertenceram, sem ao menos pedir licença...
Eu não quero a porta aberta, nem a fresta me interessa mais. Não vou viver achando que ela existe. Ainda possuo um pouco de coerência.
O seu silêncio diz tanto quanto o seu olhar: Nada!
A “flor do brejo” secou e os espinhos estão furando meus dedos.
E como eu disse: “As lembranças não ficarão atrás da porta, as levarei comigo!”
Minhas coisas e meus pensamentos não te interessam, mas escute apenas isto:
Eu vou levar você!

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