Penso em você sem ao menos me concentrar,
Penso em você, por querer, por gostar...
Penso em você, por que me faz bem e não é assim quando penso em outro alguém.
Penso em tudo (ou nada) que foi, que poderia ter sido e em tudo que talvez não será mais.
Penso em você com aquela ingenuidade perene da criança que acredita em Papai Noel e com a convicção furiosa dos xiitas sangrentos.
Há essa dualidade, essa vontade, essa saudade.
E junto com essa falta, neste momento, nenhuma esperança de que essa luz ou metade dela volte a se acender.
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