domingo, 25 de julho de 2010

... (Reticências!)

Ando com medo do instável.
Um medo absurdo do vazio que se instala quando você some do e por nada.
Aquele velho medo de estar sempre aqui pronta para você (quando você quer ou não...)
O medo angustiante do meu próprio sorriso ao lembrar do duelo que travamos naquele "campo de batalha confortável", onde não vencemos...
Medo grande dessa música aqui no meu ouvido que me induz a querer sempre safras e mais safras ruins.
Medo dos teus olhos lindos, do teu sorriso ora tímido ora contagiante, do teu cabelo macio que meus dedos afagaram com gosto, dessa coroa que vez ou outra você põe em minha cabeça e depois arranca bruscamente para me fazer lembrar que devo continuar temendo isso aqui dentro de mim que só cresce...

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